quarta-feira, 23 de abril de 2014

ANULAR O DEPOIMENTO E LEVAR O CASO PARA FREDERICO




ZERO HORA 23 de abril de 2014 | N° 17772

CASO BERNARDO


Advogado de Edelvânia pretende anular o depoimento


No final da tarde de ontem, o advogado Demetryus Eugenio Grapiglia assumiu a defesa da assistente social Edelvânia Wirganovicz. Procurado por uma amiga de Edelvânia, ele se deslocou de Frederico Westphalen para Três Passos e pretende conversar com ela na prisão. Grapiglia diz que o depoimento prestado pela assistente social não tem validade, pois não constaria por escrito que ela dispensou a presença de um advogado. Além disso, ele contesta as informações coletadas pela polícia.

– O que conversei com ela é totalmente divergente do que está no depoimento. Ela teria participação tão somente na ocultação do cadáver, não viu como ele morreu e nem sabe como foi. Também não tem motivação financeira, é puramente psicológica. Ela (Graciele) disse que se a Edelvânia não ajudasse a cavar ia matar ela e a família – afirma o advogado.

Segundo a defesa da assistente social, a cova não foi cavada com dois dias de antecedência, mas sim instantes antes de Bernardo ser enterrado na tarde da sexta-feira, 4 de abril. Pelas dimensões do buraco, o advogado alega que Edelvânia não teria como abri-lo sozinha. Ainda segundo ele, a assistente social não estaria passando por necessidades financeiras para pagar o apartamento e, agora na prisão, estaria totalmente arrependida de não ter impedido a ocultação do corpo.

Caroline não deu detalhes das provas que diz ter contra Boldrini


Defensor de Boldrini quer levar caso para Frederico Westphalen


Enquanto a polícia busca provas da suposta participação do pai de Bernardo no crime, o defensor dele diz que o médico Leandro Boldrini abriu mão de todo sigilo para contribuir com as investigações. Ontem à tarde, o advogado Jader Marques levou à Delegacia Regional de Três Passos uma declaração de Boldrini que autoriza o acesso às informações sigilosas, como dados bancários e telefônicos.

Jader solicitou também a transferência do processo para Frederico Westphalen, onde o crime teria sido consumado. Um pedido foi protocolado na Justiça de Três Passos.

– O Código de Processo Penal diz que a competência é da comarca onde se consuma o delito, por isso vejo a necessidade da transferência. Naturalmente a investigação deve tramitar lá (em Frederico Westphalen) também, sobretudo porque a investigação é determinada por onde tramitará a ação penal – alega Jader.

Nenhum comentário:

Postar um comentário